PR Umaro Sissoco Embaló, recentemente recebeu um grupo de trabalhadores da Empresa de Eletricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB) em um encontro marcado por tensão e reivindicações contundentes. Os trabalhadores da EAGB trouxeram à mesa uma demanda angustiante: o pagamento de 37 meses de salários em atraso. A situação, que se desenrolou diante do olhar atento do Ministro da Economia e Finanças do país, ilustra de forma contundente a profunda crise econômica e financeira que assola a nação.
Esses atrasos salariais não são apenas uma questão financeira, mas também um fator que está causando considerável agitação social e política na Guiné-Bissau. Os trabalhadores, que dedicaram anos de serviço à EAGB, agora enfrentam dificuldades financeiras consideráveis devido à falta de pagamento regular de salários. Essa situação gera uma pressão considerável sobre as famílias desses trabalhadores, afetando sua qualidade de vida e bem-estar.
A presença do Ministro da Economia e Finanças no encontro é indicativa do reconhecimento da gravidade da situação por parte do governo. A capacidade do governo de cumprir suas obrigações financeiras, incluindo o pagamento de salários, é fundamental para a estabilidade social e política.
A instabilidade econômica não afeta apenas os trabalhadores da EAGB, mas tem implicações mais amplas para a população em geral. Ela mina a confiança na capacidade do governo de gerenciar a economia do país e dificulta o desenvolvimento econômico e social.
A estabilidade econômica, a capacidade de pagamento de salários em dia e a restauração da confiança dos cidadãos nas instituições governamentais são desafios que o governo da Guiné-Bissau deve enfrentar de maneira decisiva para garantir o bem-estar da população e o progresso do país.